Os limites podem ser definidos por As ferramentas de jogo responsável podem ser ignoradas?

Existem alguns relatos na imprensa internacional sobre jogadores problemáticos que dizem ter conseguido jogar em cassinos online, apesar de se excluirem do jogo. Um relatório na semana passada sobre Sky Notícias trata do assunto.

Como funciona a autoexclusão do jogo?

Se você perceber que seus padrões mudam e persegue suas perdas, ou não pode perder mais dinheiro e deseja parar de jogar, pode se registrar no Gamstop, um esquema de autoexclusão online patrocinado pela indústria. Isso fará com que você seja banido do jogo de cassino online por pelo menos seis meses. Este banimento não pode ser cancelado até que o período de banimento expire, e os jogadores devem entrar em contato com o Gamstop por telefone após o término do período. Os casinos online que suportam Gamstop bloqueiam todos os jogadores que se excluem.

Jogou no casino online apesar de estar bloqueado

A Sky News falou com um jogador problemático que teria sido banido de cassinos online no Reino Unido:

De acordo com a Sky News, “Luis” (nome fictício do jogador) se registrou na Gamstop para autoexclusão em 2019, mas conseguiu reabrir sua conta inativa na William Hill em 2022. Isso não foi reconhecido pelo sistema Gamstop, embora ele apenas tenha mudado de endereço. No entanto, seu sobrenome incomum permaneceu o mesmo. Depois de reabrir sua conta, ele apostou £ 2.000 na William Hill em alguns dias.

E a autoexclusão do jogo no Brasil?

Os jogadores problemáticos no Brasil podem se excluir do jogo estabelecendo limites por meio das ferramentas de jogo responsável. Você pode alterar seus limites de depósito ou excluir-se de jogar por dias, semanas ou meses.

No entanto, um problema para jogadores problemáticos baseados no Brasil pode ser que a proibição se aplica apenas por Cassino Online Canadense . Os jogadores têm a oportunidade de se registrar online em cassinos online que não possuem licença brasileira e ainda assim jogar.

Quem é responsável?

Brian Chappell, o fundador do grupo de consumidores “Justice for Punters”, levou o caso de Luis à UK Gambling Commission sem sucesso.

“São necessárias grandes melhorias em todos os seus processos para proteger as pessoas dos danos causados ​​pelo jogo e evitar que algo assim aconteça novamente… Há muito o que aprender com este caso já que o sistema atual deixa pessoas como Luis para baixo todos os dias, e isso não é aceitável.”
– Brian Chappell , Justice for Punters, Sky News

William Hill também alegou não ser responsável por Luis não ter sido identificado como alguém que se autoexcluía.

Os defensores dos jogadores no Reino Unido esperam que o novo Livro Branco, a legislação proposta pelo governo para re-regulamentar o jogo, tenha regras mais rígidas para a indústria adaptá-lo à era digital.

No entanto, ainda existe o risco de que os jogadores problemáticos possam jogar com provedores de jogos de azar on-line do exterior que não tenham uma licença ou que suportem o Gamstop.